Sumário

1- A Cevada
1.1-Principais Produtores
1.2-Curiosidades
1.3-Vantagens
1.4-Características
2- Pesquisa Científica
2.1-Composição
2.2-Modo de Utilização
2.2.1- In-Natura
2.2.2 - Silagem de Cevada
2.2.3 - O Período de Silagem
3-Transporte
4-Referencias Bibliográficas

 


 


1 - A Cevada

Nome científico: Hordeum distichum L. Família: Gramineae Origem: Europa.
A cevada é uma gramínea cerealífera e representa a quinta maior colheita e uma das principais fontes de alimento para pessoas e animais. O seu período de germinação é de um a três dias. Suas flores são dispostas em espigas, na extremidade do colmo, e os aquénios, amarelados e ovoides. É uma cultura tipicamente de inverno que não tolera o alagamento, sendo resistente à seca quando comparada ao trigo, mas exigente em relação à fertilidade do solo. A cevada fornece uma farinha alimentícia e o produto resultante da germinação artificial dos grãos (malte) é utilizado na fabricação da cerveja e de outros produtos. Os grãos torrados e moídos são usados na fabricação de uma bebida sem cafeína de aspecto semelhante ao do café. A cevada é ainda empregada como complemento alimentar na principalmente na dieta dos animais ruminantes.

1.1 - Principais Produtores

Tabela 1 - Principais países produtores de cevada

Maiores Produtores
País Área(km²)
Rússia 72000
Canadá 45000
Ucrânia 37000
Turquia 36000
Espanha 33000
Austrália 30000
Marrocos 23000
EUA 21000
Iraque 12000
Irã 10000

 

1.2 - Curiosidades

É o quinto cereal mais importante do mundo. A cevada foi, provavelmente, o primeiro a ser cultivado no Oriente Médio e na Europa. Na antiguidade, ocupou durante um longo período o posto de grão mais consumido no mundo. Hoje é utilizado principalmente como ração para animais e como matéria-prima para o malte usado na produção de cerveja.

1.3-Vantagens

Dentre as principais vantagens do uso do produto na alimentação dos bovinos destacam-se: excelente característica bromatológica e elevada digestibilidade da matéria seca. Regulador das funções ruminais pelo seu poder tampão sobre o pH do sistema digestivo bovino. Alta palatabilidade, elevando os níveis de ingestão diária de alimentos. Permite elevação imediata do volume de produção, com ótimas taxas de conversão alimentar. Promove aumento no vigor reprodutivo do rebanho. Confere aparência saudável ao aspecto físico do animal. Possui baixo custo relativo de mercado na composição das rações. Pode ser facilmente ensilado em propriedades rurais, diminuindo o risco da falta de alimento para o rebanho.

1.4-Características

O bagaço de cevada é um produto com alto teor de umidade (em torno de 75%), porém rico em proteínas brutas, energia, vitaminas e minerais. Também possui alto teor de fibras brutas (FB), em média 20%, e índice de nutrientes digestíveis totais (NDT) de 74%, sendo comparado a alimentos usados tradicionalmente no trato de animais como: o farelo de trigo ou o milho moído com palha e sabugo. O bagaço de cevada demonstra potencial na forma de aumento de produção (gado leiteiro), redução de custos (consequente aumento nos lucros), ganho de peso do rebanho, arrassoamento e eleva o rendimento dos silos de forrageira (na utilização conjunta de ração, material volumoso e bagaço de malte no trato dos animais). É utilizado principalmente na alimentação de gado bovino leiteiro, bovino de engorda (confinamento); suínos, ovinos, caprinos, bufalinos, equinos e com excelentes resultados na piscicultura.

 


 


2 - Pesquisa Científica

Segundo o trabalho “Composição Química Bromatológica E Degradabilidade Ruminal Do Resíduo Úmido De Cervejaria” realizado pelo Dr. José Maurício Bueno Costa em 1993, com a orientação do professor doutor Wilson Mattos, para a Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, campus de Botucatu, o produto é um alimento de grande valor para as vacas leiteiras e que, uma vez utilizado de maneira adequada, é capaz de compor dietas que atendam animais de alta produção, equiparando-se a ingredientes nobres. O estudo teve um período de 16 meses retirando 30 amostras/mês do produto, de 30 carregamentos diferentes, de uma cervejaria de Jacareí-SP. Foram realizados uma série de experimentos para definir a composição química e bromatológica do bagaço de cevada e sua degradabilidade ruminal.

2.2 -Modo de Utilização

2.2.1 - In-Natura:

Neste processo o bagaço de cevada úmido é fornecido ao animal como recebido na propriedade. Necessita de um tanque de alvenaria com dimensões de acordo com o volume a ser recebido. Não há restrição no fornecimento da cevada. Deve-se levar em conta o custo beneficio gerado pela ração fornecida dessa forma. Uma dieta aconselhável, a um animal em lactação com média de produção 15kg de leite/dia, é: 12 a 16 Kg/cabeça/dia, em 2 tratos, de bagaço de malte(cevada) juntamente com 24kg de material volumoso (silagem em geral, capim triturado, cana triturada, e etc.), um pouco de concentrado (ração com 22% de proteína) e pastagem. No caso da falta de material volumoso pode-se elevar a administração do bagaço de malte aos animais. Os tanques podem ser feitos de acordo com manejo da propriedade. É aconselhado escolher um local próximo ao trato do rebanho e de fácil acesso aos transportadores.

Tanque de Abastecomento - Cevada - 27,00m³

 

 

2.2.2 - Silagem de Cevada

O processo de silagem começa com a escolha do local onde será efetuado o armazenamento, e definição do volume a ser armazenado. A composição da dieta com esse tipo de armazenamento deve ser de 10 a 12 kg/cabeça/dia, em 2 tratos (o consumo de material volumoso, concentrado e pastagem permanecem os mesmos).

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2.2.3 - O Período de Silagem:

Nos meses de Janeiro a Maio na região Nordeste, e de Novembro a Fevereiro na região Sudeste, temos a maior produtividade das fábricas e redução do consumo devido ao período de boa pastagem. Portanto é o melhor período para a silagem, uma vez que o silo deve ser conservado cheio por no mínimo 45 dias. Tempo onde ocorre o processo de fermentação do produto, elevando o valor proteico e reduzindo o teor de umidade. Além do aumento da qualidade do produto, a ensilagem proporciona segurança ao produtor no período de escassez da pastagem e menor produção nas fabricas. A duração média do silo preparado corretamente é de 2 anos. Após sua abertura, aconselha-se que a retirada seja feita diariamente para o trato dos animais até seu término, evitando assim a perda de qualidade por oxidação do produto. É de suma importância que se procure área com boa drenagem e de fácil acesso tanto para o abastecimento do silo, quanto para retirada do bagaço no momento do trato. Para silagem do tipo superfície ou trincheira são necessários os seguintes cuidados: •Área com boa drenagem sem histórico de mina d`água ou alta umidade. •Fácil acesso ao silo: os caminhões para fornecimento de bagaço tem peso entre 12 e 30 TON, necessitando de um acesso de solo firme e condições de manobra. E com a confecção do silo próximo à área de trato dos animais, tem-se redução no custo operacional levando em consideração a redução no tempo gasto para o trato e o desperdício de material em sua movimentação. •Lonas de boa qualidade (se possível de dupla face 150/200 micra). •Conservação: após a cobertura da silagem com lona, se faz necessário cobrir o silo com terra ou areia. O que garante uma boa proteção da silagem, evitando eventuais incidentes. É necessário o monitoramento sazonal para averiguar sua condição geral, pois qualquer danificação na lona de cobertura compromete a qualidade do material ensilado.

 


 


3 - Transporte

Nossos caminhões são adaptados para o transporte de cevada conforme exigência ambiental, e são utilizados exclusivamente para este fim. Evitando contaminações do produto durante o transporte e riscos ambientais. Para melhor atender o cliente, nossos transportadores carregam diferentes volumes de bagaço de malte. Para que o volume adquirido seja o ótimo, consulte nosso setor de vendas sobre a quantidade que se encaixa tanto no orçamento quanto no tamanho de seu rebanho.

 


 


4-Referências Bibliográficas

J. M. Bueno, (1993),“Composição Química Bromatológica E Degradabilidade Ruminal Do Resíduo Úmido De Cervejaria”, Doutorado em Zootecnia, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, acessado em 2015.

J. A. Guimarães, (2009) “Silagem de Cevada”, COFAGUI, acessado em 2015.

 


 


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